Consequência que a cama úmida do aviário gera para o desempenho animal
O piso cimentado do aviário deve ser recoberto pela cama, material de origem vegetal e de natureza absorvente. A sua função é servir de “esponja” e, ao mesmo tempo, ser um local onde as aves permaneçam confortavelmente alojadas.
A umidade da cama é uma das maiores preocupações na produção de frangos de corte devido ao impacto negativo à saúde, bem-estar e desempenho produtivo das aves.
Uma cama de material adequado e bem manejada, reduzirá a incidência de muitos problemas, refletindo na qualidade de vida dos animais e, consequentemente, em seu desempenho.
A umidade excessiva é causa de grandes problemas sanitários. Com o contato em camas com umidade superior a 30%, a produção pode apresentar dermatites, ulcerações do coxim plantar e calos de peito, por exemplo, que são afecções diretamente ligadas à baixa qualidade da cama.
Quando a cama alcança um nível alto de umidade como esse, ela torna-se, além de desconfortável para as aves, um problema para o ganho de peso, a conversão alimentar e acaba diminuindo a resistência à doenças.
Por isso, é possível afirmar que a qualidade do lote e a lucratividade do aviário estão diretamente ligadas a uma cama bem manejada. A temperatura, umidade e ventilação devem ser continuamente monitoradas para garantir que a cama se mantenha em boas condições.
A reutilização da cama é um método eficiente e viável, desde que se tenha o cuidado adequado quanto a redução e eliminação de patógenos, e esses cuidados devem estar presentes desde o início do lote anterior.